Para ser aceito na sociedade moderna como uma pessoa "normal", devemos atender alguns pré-requisitos mínimos... continue lendo

Quem nunca ouviu a velha máxima "As palavras têm poder"? continue lendo

Anjos existem. Como eu sei? Conheci um. Ele estava parado em minha frente... Continue lendo

E sua mãe entra no quarto e a chama: - Acorda, já são 6 horas... Continue lendo

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Amores aleatórios

terça-feira, 24 de abril de 2012

Não que o amor seja exclusivo.
Ele é... mas é exclusivo seu. Ele te pertence. Pode ser grande...pode ser médio, pequeno. Que seja. Pode circular harmoniosamente em suas veias e pulsar a cada nova conquista amorosa. Mas é seu... e com ele a gente faz o que bem entende. O seu amor não pode ser restrito a ninguém. "Ai, eu amo o fulano e vou amar pro resto da minha vida, tá? Não existe ninguém como ele". Bah. Acorda!Você pode até amá-lo pro resto da sua vida... mas NADA te impede de amar outras pessoas. Na mesma intensidade. O amor transpõe barreiras de relacionamentos porque existem diversas formas de amor. Tem aquele que bate na porta, dá aquela animação idiota, nos deixa meio nas nuvens. Mas depois de alguns dias vai embora, e deixa aquela sensação de maresia, de calor... de amor de verão. Que não aconteceu no verão! Também tem aquele que vem só no olhar, que dá medo só de pensar, que dá aquele frio na barriga só de imaginar. Te faz fazer planos, tecer sonhos e contos de fada somente com uma fagulha de sentimento. Um pouco de amor, por menor que seja já é o suficiente. Tem amor que não precisa ao menos ser correspondido. Ele por si só já é tão grande que supre a vontade do outro de amar. Tem amor que sobrevive de longe... só observando. Tem amor que faz bem só de existir, só de olhar, só de sorrir. Tem amor que surpreende... que supera. Tem aquele amor que é pra você,  pra aquele, pro outro, pra toda gente. Nos faz dançar no meio da rua e nem se importar com mais nada além de você e a outra parte.  Te conecta com o céu em minutos. Amor é amor e não adianta discutir. Não adianta julgar, criticar. Ele simplesmente existe.. não dá pra negar.

Sem retorno

terça-feira, 17 de abril de 2012

To falando daquele sorriso besta que insiste em se esboçar nos lábios só de relembrar certos momentos. É aquela vontade que dá de ligar só pra ouvir aquela voz de sono de manhã cedo. É querer fazer dos obstáculos que os separam um motivo a mais pra ficarem juntos. É ir contra tudo e contra tudo e contra todos e não se importar com gracinhas e críticas dos outros. É dar a cara pra bater sem medo de dar errado. É pedir perdão e tentar recomeçar. É dormir pensando naquele olhar... dormir pensando no cheiro, nos gestos, no sorriso, na voz, na pele, no jeito desastrado de chegar. É deixar os problemas e brigas passarem batidos, é ter a certeza de quem você quer pra passar o resto dos seus dias... é perdoar sem hesitar, é gostar sem medida, é gostar sem retorno. É perceber que já não se imagina mais longe dele, é querer se tornar uma pessoa melhor a cada dia, é acordar sorrindo pro mundo e não se importar se o mundo te sorri de volta. É jogar tudo pro alto sem medo de perder tudo, é a vontade de uma coisa diferente a cada dia. É aquela surpresa no café da manhã, é mandar flores, é cantar sem motivos, é se surpreender no fim do expediente... enfim. É ser amigo-irmão-companheiro-amante-cúmplice. Tudo junto assim, sem separação.
É aquela coisa de ser correspondido... e estar de bem com o coração.

Uma Carta à Curitiba

domingo, 21 de agosto de 2011

À Curitiba,


Querida CURITIBA. Sei que seu humor anda meio instável e isso tem se refletido em nosso clima. Contudo, seja compreensível conosco, reles mortais, que somos obrigados a sair de casa com dois conjuntos de roupas, três blusas quentes, um par de meias e sapatos reservas e um guarda-chuva, e o que é pior, em dia de TRABALHO! Curitiba, minha querida... todos que aqui moramos a adoramos, contudo o seu mau-humor tem nos deixado em maus-lençóis... Afinal, não são todos que saem com todos esses mantimentos de casa pela manhã...
Então, se não for pedir muito, mantenha o clima ameno. Pode estar frio, estamos acostumados, mas um solzinho também faria bem... Se isso for pedir muito, acredito que se apenas manter a chuva afastada durante a semana, ficaremos muito agradecidos.

Uma boa semana.

Atenciosamente,

Debbie Oliveira

Desabafo...

sábado, 16 de outubro de 2010


Sinto a chuva cair no meu rosto e escorrer misturada as minhas lágrimas,já não posso mais conter,assim como minhas lágrimas queria poder sair deste corpo e me encontrar,descobrir de alguma forma quem realmente eu sou,forço a mim mesma acreditar que tudo acontece porque tem que acontecer mas no fundo não acredito,as vezes penso que vou enlouquecer,que de uma hora pra outra minha alma vai se separar do meu corpo e seguir seu caminho,ir pra onde eu deveria estar.

Me perco em meus pensamentos e sentimentos,já não sei se o que sinto é real,se eu sou real. Lembro-me de tudo que vivi,lembro do gosto daquela comida,do cheiro daquele lugar,daquelas plantas molhadas com o orvalho da manha.Sinto o carinho de quem não está aqui,seu perfume,o cheiro do seu cabelo quando me abraçava.Mas,quando isso aconteceu?Ontem,ou a cem anos? Se essa vida é mesmo minha porque não pude vive-la,porque permitir lembranças quando se nega o fato?.
Engasgo com o choro da saudade,mas eu mesma nao sei porque choro.Por ter vivido algo tão maravilho e não poder mais viver ou por ter medo de ter vivido a tanto tempo que ja não poderei mais buscar e continuar de onde parei.

A maior loucura é ser sã,e não poder valer da loucura do corpo e da mente.

O MUNDO COMO ELE REALMENTE É. PARTE 1 - Estágio

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Papo Sério: O MUNDO COMO ELE REALMENTE É. 


Parte I - Estágio 

Depois de um longo tempo afastada do meu querido VQP, cá estou eu novamente.
Cheguei com tudo, e dessa vez pra ficar. Estava com um bloqueio mental e não conseguia escrever absolutamente nada, acredito que finalmente tenha passado /meuqueridodiário.
Pra provar que estou realmente de volta, já voltei criando uma nova coluna: PAPO SÉRIO.
Aqui quero por em prática o meu tão amado pseudônimo: ‘Psicóloga de Botequim’ que simplesmente tinha como objetivo abrir os olhos de quem procurava meus conselhos, para o tão temido MUNDO REAL.

Um pouco de realidade não faz mal a ninguém, não é? Então aí vai. E se prepare, pois o PAPO é SÉRIO



Enquanto somos crianças, sonhamos com castelos, batalhas, viagens à lua, príncipes e princesas, fadas madrinhas, e todas essas coisas... ENCANTADAS. Isso é bom, é maravilhoso na verdade. Nada pior que uma criança que não tem sonhos malucos... Pois esta também não tem a magia da infância no coração.

Porém, crianças crescem. Deixam de ser crianças, e é importante que transformem os ‘sonhos malucos’ em lembranças boas, e passem a sonhar coisas reais, que passem a ter objetivos, metas.

Quando crescemos, começamos a ter a intuição de que o mundo não é tão encantado quanto imaginávamos. E acreditem, REALMENTE não é.


Quantos anos você tem? Se já passou dos 15 e ainda sonha acordado com as corridas dos ‘Velozes & Furiosos’ ou com a vida maravilhosa da protagonista do ‘Diário da Princesa’, sua situação ta bem complicada, meu amigo.

É hora de tomar um bom banho com água fria pra ver se toda essa ficção se esvai.

Com 15 anos é hora de você estar pensando em como vai ser sua vida daqui a 5 anos. Acredite, 5 anos é um tempo muito curto, passa voando.
Estude, se prepare pra pegar um estágio assim que fizer 16 anos... Seus pais não deixam? Então os aconselhe a ler este post.

Estágio durante o Ensino Médio: 

* Prós 
- Você passa a ter responsabilidades reais. Precisa cumprir horários, atingir metas, se responsabilizar por seus erros, e respeitar hierarquias.
- Quando for buscar um emprego efetivo no mercado de trabalho, não estará com o currículo ‘cru’. Papai, mamãe... eu sei o que estão pensando: ‘Mas quero que meu filho só estude... ele não precisa trabalhar antes de ir para a Faculdade’. Agindo assim, vocês estarão destinando seu filho a ter muita dificuldade ao encontrar um bom emprego. Hoje em dia, estudo importa E MUITO, tenho plena e real convicção nisso. Porém, o que conta muito também é a experiência. A experiência faz o jovem conseguir o emprego, o estudo faz o jovem crescer profissionalmente. Entendem a diferença? Tudo que aprendemos na teoria é NECESSÁRIO que aprendamos também na prática, caso contrário nunca saberemos realmente como se faz. 
- Você passa a receber um salário real e entender a importância de controlar seu dinheiro. Eu sei que muitos que estão lendo podem ter ‘mesadas’ e essas coisas, mas o salário é algo diferente. O salário é o fruto do SEU suor... É algo pelo que você batalhou e recebeu com merecimento... 
- As pessoas percebem que você não é mais criança. Passam a te respeitar mais. Aqui incluem-se ADULTOS e pessoas do SEXO OPOSTO (ou do mesmo sexo, se for o caso) ;D 
- Você vai descobrir o que gosta e no que quer trabalhar. Ou no que não quer.
- Terá contatos profissionais (que é algo EXTREMAMENTE importante). Vai descobrir isso quando precisar de favores. 

* Contras
- Você não terá tempo para Sessão da Tarde, TV Globinho ou coisas do gênero.
- Provavelmente PAPAI parará de bancar suas saídas para o shopping, baladas e afins.
- Você precisará se empenhar no colégio, pois muitos estágios acompanham as notas dos alunos.
- Estagiários, por favor, mandem mais contras, pois não consigo pensar em mais nada. 


Conseguem notar a importância do ESTÁGIO? É uma preparação remunerada (ou não) para uma carreira profissional promissora. Vale a pena, eu GARANTO.

Pense nisso, ;)



Leia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagiário 



Próximo Post:

Papo Sério: O MUNDO COMO ELE REALMENTE É.
Parte 2 - ESTUDO

Internet, vilã ou heroína?

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010



É, depois de muito tempo, decidi escrever sobre a internet!
Vejam o absurdo... pensei sobre preconceito, sobre paixões e amores, sobre amizades, sobre sofrimento, sobre alegrias, sobre educação, sobre transformação social e acabei escolhendo retomar as postagens no blog, falando justamente sobre internet!
Um dos temas mais banalizados da atualidade. Praticamente todos já ouviram falar ou já falaram sobre o tema. E eu vou falar sobre ele mais uma vez.
Isso é patético! Pensei comigo mesma.
Mas então me dei conta, que patético é não expor minha opinião sobre o tema, quando ela pode acrescentar algo. Quando essa opinião sai de um novo prisma, observando o objeto de debate de um novo ângulo.
Pois bem... Aqui estou eu disposta a abordar o tema, depois de tanto brigar com tico e teco! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk... (o tema é sério, mas sem “kkks” não é a mesma coisa!)


Internet, vilã ou heroína?

Eis que está o ser humano diante da “era da internet”. Como tudo que é novidade, assusta e estimula a criação de mitos a respeito. Vários mitos surgiram a partir de então. O primeiro deles, o de que essa tecnologia nunca seria acessível à “grande massa”. Realmente assim foi, durante um bom tempo, mas hoje, essa teoria já caiu por terra, apesar da população não ter o acesso facilitado como deveria ainda, mas isso é assunto pra outro texto! A partir desse primeiro mito, surgiram outros que foram se multiplicando.
Computador é só pra quem sabe! “Deus me livre mexer nesse troço! Nunca vou conseguir. Vou estragar tudo.”
Como se para aprender a lidar com a tecnologia, não fosse preciso antes ter tentativas, erros e acertos. Mas aí entra outra questão que merece um texto só pra ela. Errar... como assim errar! Errar é para os fracos. Quem erra é castigado. Quem erra é pecador, prejudica a humanidade. Errar é simplesmente vergonhoso, inconcebível. E nesse mito, já se excluiu mais uma porção de cidadãos que nele acreditaram e tem um medo terrível de se aproximar de um computador.
Sim... eu estou falando de exclusão! Mas o texto não era sobre internet, vocês devem estar se perguntando agora.
Era e é. Pois a internet é justamente a faca de dois gumes, o da exclusão e o da inclusão simultaneamente. E está em nossas mãos escolher qual deles queremos fazer prevalecer.
A internet é um recurso extremamente rico de possibilidade para aproximar pessoas e suas culturas, para promover a diversidade, para garantir acesso ao conhecimento, troca de experiências, enfim...
E bem nesse ponto surge o problema... massa bem informada, com possibilidade de unir forças, trocar experiências, com acesso à informação!!!
Acende a luz vermelha! E o “PARE” é ativado. Não se pode correr o risco de perder a massa manipulável, é preciso fazer algo urgente para parar esse acesso indiscriminado a internet.
Somos estrategistas, obviamente não vamos simplesmente dizer pra parar. Vamos usar uma forma de excluir que seja velada, imperceptível, pra não dar margem para reações, revoltas, mobilizações. E qual a estratégia perfeita pra isso...
Os mitos! Ora, vejam só... eles já existem, basta multiplicá-los de acordo com cada necessidade:






1- As novas gerações não tem medo de mexer no PC!!!
Vamos espalhar a idéia que internet é ruim, só tem coisa que não presta. Contaremos com a ajuda da família, que não sabe mexer no computador, logo irão proibir ou limitar consideravelmente o acesso.

2- A família confia no jovem e liberou o acesso!!!
Não teve jeito! Terão acesso! Então melhor garantir que não saibam o que fazer com o recurso, que não descubram o poder que tem nas mãos. Vamos criar recursos que mantenham esse jovens ocupados. Jogos, sites e mais sites de relacionamentos e uma porção de informação inútil.

3- Por essa não esperávamos! Sites de relacionamento aproximando e unindo as pessoas!
Aproximar sim, afinal ajuda a manter nossa ação imperceptível, mas unir... nem pensar! Vamos fortalecer a criação de tribos e promover a discriminação entre elas. Quanto mais se discriminarem menos chances de se unirem.

4- Mais pessoas tendo acesso...
Hora de dizer que internet não presta, que só se perde tempo com ela, criar o mito de lidar com isso é ser desocupado, vagabundo, mau elemento...

5- Pessoas superando medo de computador! Os mais experiente em tecnologia trocando informações com aqueles que tem mais experiência de vida! Perigoso demais!
Promoção de preconceitos e incentivo a discriminação dos mais velhos com mais jovens e vice-versa, imediatamente.
Por fim...o método mais bem sucedido é o de criar preconceitos e promover discriminações. A rivalidade está “bombando”, podemos ficar “susse” enquanto todos são rivais de todos, tentando provar sua superioridade para camuflar a baixa auto-estima que ganharam ao acreditar nos mitos da perfeição, do acerto eterno e passaram a adotar a técnica do ridicularize o outro, antes que ele faça isso com você. A guerra entre eles continuará! Mais alguns anos de garantia do poder em nossas mãos e de concentração de riqueza pra nossa pequena parcela de espertos.


E nós...
Continuamos aqui, cada dia mais felizes. Em especial naquele dia que “dei um print” na página da comunidade onde humilhei o cara que tentava justamente me humilhar também. Ou naquele dia que mostrei “praquela guria sem noção” que sou bem mais que ela. Que todos “babam ovo” por mim. Sem contar aquele dia que acabamos com uns nerds (emos, gays, gringos, etc...) que comentaram no meu tópico!

Enquanto eles...
Divertem-se com nossa barbárie e orgulham-se do poder (concedido por nós) de promover “o distanciamento nosso de cada dia”. Amém.


P.S: continuarei a abordagem do tema numa próxima postagem, explorando a questão de quanto se perde enquanto a escola luta contra a tecnologia e não com a tecnologia.


Carla Françoase

Questão de vida ou morte

domingo, 13 de dezembro de 2009


Há alguns dias, acordei com a notícia da morte da atriz Leila Lopes. É , eu sei que já não é um assunto muito recente, ainda mais agora, na Era da Internet, onde as informações circulam numa velocidade impressionante. Mas achei válido tocar no assunto, dadas as circunstâncias do ocorrido.
Leila foi encontrada morta em seu apartamento, provavelmente por ter ingerido veneno, após ter deixado cartas aos seus familiares e amigos e uma boa quantia em dinheiro para as suas despesas funerárias. Em uma dessas cartas, a atriz se dizia muito feliz e realizada (notamos, Leila), porém cansada de sua rotina de compromissos profissionais, contas, academia e preocupações. Ela queria o seu tão sonhado encontro com Deus. Pois é, suicidou-se.
Agora vamos por partes: feliz e realizada? Eu, particularmente, não entendo porque alguém em estado de "felicidade plena" opta por tirar a própria vida. Não cabe nem a mim, nem a ninguém julgar, mas penso que o sentido da vida mora na busca pela felicidade e não no ato de alcançá-la. Vejo a realização de nossas metas como uma recompensa pelos nossos esforços e a abertura de uma nova porta para concretização de novos planos. Por isso, o argumento de que "ela já estava no auge, não poderia querer mais nada" não cola. Chegar ao topo é uma chance que nos é dada de enxergar as coisas por uma nova perspectiva e se reposicionar diante da vida. Interromper o curso natural dos acontecimentos é um ato de fraqueza, covardia e egoísmo, para não chamar de injustiça. Injustiça com aqueles que nos amam, nos admiram e torcem pelo nosso sucesso.
Nesse momento, paro pra pensar nas pessoas nas UTIs dos hospitais, nas sessões de hemodiálise, quimioterapia, radioterapia. Pessoas em suas cadeiras de rodas, apoiadas em suas muletas, inválidas, doentes. Todas lutando pela própria vida, movidas pelo desejo de continuar, realizar, empreender, compartilhar. Não é um sofrimento solitário, é a cruz de familiares, amigos, conhecidos. Viver é um dom.

Você vai me desculpar, Leila Lopes, mas essas pessoas sim, merecem o meu respeito.