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O Tempo não pára ♫

domingo, 12 de abril de 2009


Minha primeira postagem aqui. Esse texto eu fiz quinta-feira. Aos poucos vou aprendendo as 'manhas' do blog. Debbie Complicada e Perfeitinha, muito obrigada por me convidar. Me senti até importante. Beijos. Te amo ♥

E sua mãe entra no quarto e a chama: - Acorda, já são 6 horas.
Ela abre os olhos, se espreguiça parecendo uma gata manhosa e senta em sua cama: - Mais um dia. E hoje é terça-feira. Levanta, toma seu banho ainda meio sonolenta. Veste o uniforme, calça o tênis e toma seu café. Termina de se arrumar e vai pra escola. “Bom dia, gente!”. Alegre, ela chega com uma noticia nova pra contar para as amigas. Termina as aulas e ela finalmente volta para sua casa. Almoça, lava as vasilhas, toma um banho e deita pra mais uma tarde de sono. Ah, o bom sono da tarde. Após acordar, vai pro computador, recém ganhado e sem internet, a única opção é jogar ''The Sims'', cuidar da família dos sonhos. Já são cinco horas da tarde, ela escuta um barulho e olha pela janela. Eles estão lá. Calça seu tênis surrado e vai correndo pra quadra.
“Aê, hoje eu vou humilhar você!” cantarola num tom de brincadeira. Sua felicidade de hoje cedo se dava pelo fato de que jogaria futebol a tarde. Sua maior paixão. Das 5 às 9 da noite ela ri, brinca, xinga e faz gols. Se transforma num pequeno e forte garoto. Única menina entre eles, precisa se impor pra ser respeitada. E ela faz isso muito bem. Nessas 4 horas não existe problemas, não há preocupações além de marcar o adversário. A arte do futebol que faz a pequena garota esquecer das provas, dos deveres, do mundo incompreensível que a espera fora da quadra e se concentrar no passe milimétrico que dará para que seu amigo chute no cantinho. Indefensável pro goleiro. Hoje, ela não joga mais futebol. Não tem tempo para tal. Estuda muito, trabalha a tarde toda e de noite, quando não está estudando, descansa. Pois no dia seguinte acordará 5:30h. Aquele tempo, aquele passado tão próximo, que ela lembra de cada detalhe e tão distante que ela sente saudade. Agora ela não esquece mais do mundo, não pode mais esquecer. Responsabilidades a prendem num mundinho capitalista e medíocre.
Mas ela espera, ansiosamente a volta dos bons tempos. Os amigos, as brincadeiras, as risadas, será que algum dia voltarão? Passou rápido, mudou tão repentinamente e faz uma falta inexplicável.

O tempo voa. Ele é cruel. E não pára...

6 comentários:

Debbie Oliveira disse...

Muito bom texto, Jé.

Incrível como consigo me enxergar nessa garota.

O tempo passa e nem notamos... só nos damos conta quando bate aquela saudade...

Crescer é díficil...

Te amo! To orgulhosa de ti!

12 de abril de 2009 às 13:35
Gordah Campos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gordah Campos disse...

Concordo plenamente com a Débs. Incrível como consigo me enxergar nessa garota.
A minha infância foi incrível pra mim e realmente, não volta.

Amei o texto, ficou lindo. *-*

(L).

13 de abril de 2009 às 21:34
kkkarla disse...

bom jéssica...
a gente se conhece pouco né?
mas o texto é bom, sinto q tu descreveu bem seu interior aí!
agora te conheço um pouquinho melhor!

=*

13 de abril de 2009 às 21:59
Anônimo disse...

:)

"mundinho capitalista e medíocre"

UIAHEIUAEAEh

típico de estudante de jornalismo. :P

14 de abril de 2009 às 15:51
.Jéssica. disse...

HUAHUAHAUHAHUAUHUHAHUA

Daaaan, to treinando né? :P
Quem sabe ano que vem eu seja uma estudante de jornalismo :D

Aliás que curso vc faz MESMO?? RSRSRS

14 de abril de 2009 às 19:23