Para ser aceito na sociedade moderna como uma pessoa "normal", devemos atender alguns pré-requisitos mínimos... continue lendo

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Anjos existem. Como eu sei? Conheci um. Ele estava parado em minha frente... Continue lendo

E sua mãe entra no quarto e a chama: - Acorda, já são 6 horas... Continue lendo

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Por onde começar?

sábado, 18 de abril de 2009


Então...


Tanta coisa dizer, tantos assuntos a abordar e eu continuo aqui, sem saber por onde começar!


Eu sou assim mesmo. Quando vejo a possibilidade de juntar forças, de unir idéias de agirmos coletivamente em direção a reflexões e mudanças de atitudes, me empolgo tanto, me encho tanto de idéias e vontade, que acabo travando na velha pergunta...


Por onde começar?

Mas... Após algum tempo, passo a cobrar de mim mesma uma atitude, afinal, de que adiantaria a oportunidade, se não fosse aproveitada?


Por esse motivo, resolvi aparecer aqui, a princípio, para questionar a todos, se estamos aproveitando realmente essa oportunidade... Não sejamos omissos, não podemos deixar que detalhes como o receio, a falta de tempo ou mesmo a preguiça, nos afastem dos nossos objetivos!


Você que se propôs a estar ao nosso lado, como autor ou como seguidor desse blog, vamos lá... coragem! Manifeste aquilo que pensa aqui! Podemos começar com sugestões de assuntos que queiram ver sendo explorados, indicações de quem vc gostaria que escrevesse sobre o assunto, enfim... Não sei como vc se sente mais a vontade para manifestar-se, mas o importante é que não deixe de fazê-lo, afinal, melhor errar, do que não tentar e viver em dúvida se seria capaz ou não de acertar! Além do que, mesmo um erro, pode ser útil para o crescimento de alguém, talvez de si próprio. A única coisa que certamente não contribuirá com ninguém, em situação nenhuma, é a omissão, é o permitir-se estar alheio as coisas que nos cercam. Acho que tomei minha atitude em tempo e que ainda há tempo de vc tomar a sua...

Desde sempre.

sexta-feira, 17 de abril de 2009


Muitas vezes promessas de segurança se definham
E por mais que promessas de amizade eterna se firmem, tem horas que não há mais o que fazer.
Tem coisas que acontecem, que nos afastam uns dos outros.
Simples assim, o tempo e as situações te levam das pessoas.
Destinos e planos que pareciam sempre tão unidos com os teus se dispersam como se nunca tivessem se encontrado...
Porém, falar disso não ameniza a dor, não apaga da memória as brigas, as risadas, os gritos em meio à sala de aula, o tapa na orelha fora de hora, a guerra de travesseiros, enfim.
Não afasta as saudades, muito menos te deixa livre da falta que um faz pro outro.
Era tudo ali, lado a lado, sempre junto.
Hoje eu olho pra tudo isso como se fosse uma caixa muito bem lacrada perdida no espaço, a qual vai sumindo cada vez mais, à medida que nossos horizontes vão se afastando.
É algo inerente à mim, mas talvez seja necessário.

Não é o fim do mundo, mas uma mudança forçada e completamente estranha.

E você, já teve um amigo de infância que se perdeu nos seus horizontes?

That's all folks ;*

Troco

terça-feira, 14 de abril de 2009

(texto antigão, espero que gostem)


Antes que me peça desculpa ou venha me culpar, deixe-me dizer: todas aquelas bobagens que você disse ontem não estão mais aqui. Acho que meu cérebro as apagou pelo meu próprio bem. Mas isso não importa agora. Entre outras coisas, o motivo principal por eu ter te ligado é que preciso exorcizar nossos últimos demônios. Quero queimar coisas minhas que ficaram com você, em você; Destruir qualquer resquício desse longo inverno que passei ao seu lado. O que tenho a dizer, meu bem, é que você está fora.

Você se tornou um maldito vírus, inoculado no meu sangue, rastreando e destruindo o que ainda havia vivo dentro de mim. Mas eu descobri a cura. Ontem ele partiu das minhas veias tão rápido quanto o efeito que você me causa. Não sei se posso te chamar de descartável, pois te usei tão repetidas vezes que, sinceramente, acho que isso seria um tanto quanto indelicado. Você não é (e nunca foi) algo que se possa jogar fora a hora que quiser. Longe disso. Tenho de confessar que já cheguei ao cúmulo de tentar acreditar que você dependia de mim, que eu te protegia, e que o usuário não era eu. Mas hoje eu sei que nunca estive tão enganado. E precisei de pouco para entender isso.

Eu abusei do seu corpo, testei seus sentidos. Fiz de você a mais suja coisa que amei. E, agora que o amor se foi e só restou a podridão, me sinto leve e meu ódio parece estar me deixando pela primeira vez em anos. Posso até sentir o passado vazando pelos meus poros. Sabe Alessandro, só hoje descobri que não preciso me drogar para me sentir completo. Só hoje percebo que eu fugia da realidade por que não havia alguém para me segurar. Só havia você, que me espreitava, como um coveiro que espreita uma nova sepultura. Você me olhava com aqueles olhos cheios de vida, brilhantes como um sol de primavera, mas no fundo até você sabia que aquele brilho provinha das almas que você furtara de outros corpos carentes. Além de vírus, parasita.

Tive que disfarçar meus medos e meus anseios para tentar te parecer mais forte e isso acabou me tornando mais covarde do que eu realmente era de costume. E tudo isso é culpa sua. Você dizia que era para o meu bem, que eu iria melhorar e que um dia eu seria percebido. Idiota. Agora percebo que tudo não passava de encenação. Ou melhor: de necessidade de auto-afirmação. Quem sempre foi o fraco foi você, seu estúpido. Você nunca compreendeu o que eu tinha para dizer, por que seus ouvidos só eram capazes de ouvir sua própria voz. Você nunca soube quem eu realmente era. Bastava saber que eu cederia e tudo estava resolvido. Ninguém perguntava se estava bom assim, ou de outro jeito, porque só existia o seu jeito.

Está lembrando agora, querido?

Você nunca admitiu que eu tivesse uma boa idéia, ou uma opinião válida. Deus, como eu odiava quando você me jogava aquele olhar nojento de desdém. Era como se eu fosse escravo da sua intelectualidade e toda palavra que saísse da minha boca necessitasse de sua aprovação. E como eu me sentia pequeno... Como você pôde achar que podia fazer isso a alguém e depois sair ileso? Será que sua auto-estima elevada te cegava ao ponto de fazer você pensar que fosse blindado? O que te fez pensar que estava livre de vinganças?

Acho bom você começar a cogitá-las.

Agora que estou livre, e que você está ficando sozinho, espero que ainda haja tempo para redenção. Vou fazer a minha parte, tentando me tornar o homem que sempre quis ser: mais sonhador, prático e corajoso. E, quanto a você, se achar algum coitado que seja capaz de suportar o seu sarcasmo por tanto tempo, espero que faça bom proveito da sua própria destruição. Pode parecer que agora não há perigo, mas em breve haverá. Em breve você terá de medir suas palavras e calcular seus gestos. Andará constantemente em um campo minado, sem saber o que te reserva o próximo passo. Nada dura para sempre, e você será a prova viva disso. Alguma coisa chegará e te botará abaixo. Seja uma perda, uma humilhação, ou até mesmo a gravidade, algo te fará perceber que você não é perfeito. Pessoas perfeitas sempre são mais suscetíveis a quedas.

Agora vou embora, e não espere ouvir notícias minhas. Vou voltar para o início de tudo, quando eu ainda era sensível a estímulos; Vou reviver sentimentos perdidos, e que agora, mais do que nunca, planejo resgatar. Começarei mostrando que não sou burro, e que um ano inteiro de arquivos armazenados me fizeram saber direitinho quais são seus pontos fracos. Eu esperei... esperei pacientemente, e, como você verá, não perdi em nada por isso.

O seu maior erro foi pensar que eu nunca me rebelaria; que continuaria sendo o seu pet, seu escravo. Mas, olha só: você confiou tanto em si mesmo que me deu a senha do banco. “Você tem certeza, amor?”, disse eu. Talvez tenha sido naquele momento que tudo se reverteu. Por um instante pude sentir o cheiro dos meus maiores sonhos de criança; os sinos tocando num natal gelado, sem presente e sem árvore; a stratocaster preta e branca da TV; a viajem ao Brasil. Lembranças que nem mesmo eu sabia que tinha. Você acordou dentro de mim o monstro da ambição, e desde então eu preparei dias e noites um motivo para me livrar de você. Imagino a sua cara quando ouvir isso. Imagino o desespero invadindo o seu sangue, o ódio te sufocando... Te imagino humano.

Agora sucumbem todos os resquícios da tempestade de outrora. Um novo céu está surgindo, e o Sol aparece por detrás das montanhas. Não pense que estou querendo fazer metáforas. Estou falando da paisagem dos Alpes Suíços, que estão ali, do outro lado da janela do meu quarto.

Você ainda vai ouvir falar de mim, e quando esse dia chegar, provavelmente ouvirá alguns estampidos secos logo em seguida. Guardeessas palavras e não esqueça meu rosto. Bye Bye.

 

Azar?

segunda-feira, 13 de abril de 2009


Resolvi chamá-la para sair, era a melhor opção dentre as quais eu havia pensado.
- É, vou ligar! [...] Onde está o número?
Eu não conseguia lembrar onde havia colocado o número. Talvez, dentro do bolso da calça que havia usado ontem para sair a noite. Resolvi procurar. Me dei conta de que havia colocado a calça para lavar. Uma onda de desespero tomou conta de mim, eu precisava pegar aquela calça.
- Ah, ela ainda deve estar na roupa suja.
Fui que nem um louco atrás da cesta para buscar o maldito papel dentro do bolso. Finalmente, a calça estava lá. Suspirei aliviadamente ao pegá-la. O papel estava incrivelmente dobrado, talvez pelo medo de perdê-lo, o que eu havia feito agora pouco. Desdobrei-o apressadamente, mais uma surpresa estava a minha espera.
Puta merda, caiu catchup em cima!
Eu não conseguia acreditar que aquilo havia acontecido comigo. Peguei os óculos para tentar decifrar os números no pequeno pedaço de papel improvisado. Apertei os olhos para melhorar a vista (eu realmente acredito que melhore). Nove, oito, meia, cinco, três, dois... Quê?
Os dois últimos números pareciam indecifráveis a olho nu. Resolvi botar contra luz para ver se conseguia ver através. Depois de uns minutos observando percebi algo.
- QUATRO! Ah, eu sabia que essa tática funcionava! Agora só falta um... Dois? Não. Nove? Não, não... OITO! É, oito!
Eu não conseguia acreditar que eu havia desvendado o número. Corri para o telefone, disquei o número, errando algumas vezes por causa do nervosismo. Finalmente estava chamando.
- Porque toda mulher demora a atender?
Eu estava com raiva, mas só tinha escutado o um “tuuu” até o momento. Ela atendeu.
- Alô?
E eu, para melhorar, gaguejei.
- A-a-alô?
- Quem é?!
Ela parecia irritada com a minha gagueira, isso era constrangedor.
- Sou eu, o André, lembra de mim?
Essa foi a pergunta mais idiota que eu poderia ter feito. Ela riu.
- Sei sim. Tudo bom?
Me senti um idiota nesse momento, fato.
- Tudo sim, só liguei para saber se você gostaria de sair comigo esta noite.
- Ah, claro! Aonde vamos?
Eu não havia pensando em absolutamente nada! E nessas horas a cabeça parece dar um branco. Falei a primeira coisa que veio em minha cabeça.
- Cinema?
- Certo! Passa aqui às 20h.
Ela desligou. Deve ter ido se arrumar, mulher demora horas com isso. Me arrumei calmamente, ainda faltavam 3 horas para a sessão. Fui para a casa dela. Claro, me atrasei. Alguém resolveu bater o carro na avenida exatamente na hora que eu estava saindo. Cheguei apressado, ela estava me esperando no portão, linda como sempre com um vestido vermelho, bem justo em seu corpo. Como eu havia me atrasado, perdemos a sessão do filme. Levei-a para a praça em frente. Sentamos em um banco em baixo de uma árvore.
- Você está linda.
Ela sorriu sem jeito. Logo após, uma risada mais calorosa. Eu não entendia do que se tratava. Ela apontou envergonhada para o meu cabelo.
- Tem uma lagarta no seu cabelo.
Eu dei um salto do banco, balancei a cabeça loucamente até ter certeza de que ela não estava mais em mim. Ela riu sem parar. Eu não conseguia entender como eu conseguia ter tanto azar, não era possível. Sentei novamente, agora um pouco mais perto dela. Ela estava me olhando com um sorriso sincero estampado no rosto.
- Me desculpe, eu não planejava isso tudo.
- Não se preocupe, o que importa é que estamos aqui.
Aquelas palavras eram inacreditáveis, eu não sabia que ela estava sentindo o mesmo que eu sentia. Eu tinha que tomar uma iniciativa, era o momento certo. Cheguei perto dela, nossos rostos se aproximando cada vez mais. De repente, cai uma maçã em minha cabeça. Me assustei, claro. Recuei e ela sorriu novamente. Eu estava prestes a sair correndo de tanta raiva, mas ela estava lá na minha frente, eu não podia ir. Respirei fundo e sorri sem jeito. Ela me olhou feliz.
- Você fica uma graça com raiva.
Ela foi se aproximando de mim, passando a mão em meus cabelos. Eu não consegui dizer uma palavra. Quando percebi, estávamos nos beijando. Só podia ser um sonho. É, só podia ser um sonho. Comecei a ouvir uma sirene tocando longe e aumentando cada vez mais.
- De onde está vindo esta sirene?
Acordei. O meu despertador estava tocando loucamente em cima da mesa. É, realmente, só podia ser um sonho.
- Acho melhor ligar para ela.

Meu erro ♪

domingo, 12 de abril de 2009

Eu me apaixonei fortemente a alguns meses atrás. Não venho aqui contar sobre a história e sim sobre o que notei no meu comportamento nesse tempo que passou.

Pensando na época que comecei a gostar dela, me lembrei do que realmente me fez gostar. Daquele jeito diferente, independente, enérgica, forte, responsável. Aquilo era lindo pra mim, era meu exemplo, era o que me fazia a achar especial.

Mas, no momento em que a conquistei, notei que aquilo me incomodava. Que todo aquele jeito dela me deixava com ciúmes ou possessivo. E que tudo aquilo que eu amava nela, eu comecei a querer mudar.

Percebi que esse tipo de situação e reação é comum demais nos casais atualmente. Tentativas de mudar um a outro, para depois não entender mais porque o amor e aquele algo especial que o parceiro tinha, acabaram.

Acho fundamental em um relacionamento pensar que a outra pessoa era e pode ser feliz sem você. Não devemos limitar sua visão, acorrentá-la a nossas idéias privá-la de sua liberdade. Um relacionamento simbiótico assim simplesmente não funciona.

Todos nós tendemos um pouco (ou muito) a controlar as pessoas. Faz parte do ser humano. Mas uma boa forma de evitar isto é pensar na mesma hora se é mesmo que você quer, se ela não perderá todas as qualidades únicas que te fizeram se apaixonar, caso aceite teus “conselhos”.

A melhor dica que recebi este ano foi: Nunca confunda amor com possessão.

O Tempo não pára ♫


Minha primeira postagem aqui. Esse texto eu fiz quinta-feira. Aos poucos vou aprendendo as 'manhas' do blog. Debbie Complicada e Perfeitinha, muito obrigada por me convidar. Me senti até importante. Beijos. Te amo ♥

E sua mãe entra no quarto e a chama: - Acorda, já são 6 horas.
Ela abre os olhos, se espreguiça parecendo uma gata manhosa e senta em sua cama: - Mais um dia. E hoje é terça-feira. Levanta, toma seu banho ainda meio sonolenta. Veste o uniforme, calça o tênis e toma seu café. Termina de se arrumar e vai pra escola. “Bom dia, gente!”. Alegre, ela chega com uma noticia nova pra contar para as amigas. Termina as aulas e ela finalmente volta para sua casa. Almoça, lava as vasilhas, toma um banho e deita pra mais uma tarde de sono. Ah, o bom sono da tarde. Após acordar, vai pro computador, recém ganhado e sem internet, a única opção é jogar ''The Sims'', cuidar da família dos sonhos. Já são cinco horas da tarde, ela escuta um barulho e olha pela janela. Eles estão lá. Calça seu tênis surrado e vai correndo pra quadra.
“Aê, hoje eu vou humilhar você!” cantarola num tom de brincadeira. Sua felicidade de hoje cedo se dava pelo fato de que jogaria futebol a tarde. Sua maior paixão. Das 5 às 9 da noite ela ri, brinca, xinga e faz gols. Se transforma num pequeno e forte garoto. Única menina entre eles, precisa se impor pra ser respeitada. E ela faz isso muito bem. Nessas 4 horas não existe problemas, não há preocupações além de marcar o adversário. A arte do futebol que faz a pequena garota esquecer das provas, dos deveres, do mundo incompreensível que a espera fora da quadra e se concentrar no passe milimétrico que dará para que seu amigo chute no cantinho. Indefensável pro goleiro. Hoje, ela não joga mais futebol. Não tem tempo para tal. Estuda muito, trabalha a tarde toda e de noite, quando não está estudando, descansa. Pois no dia seguinte acordará 5:30h. Aquele tempo, aquele passado tão próximo, que ela lembra de cada detalhe e tão distante que ela sente saudade. Agora ela não esquece mais do mundo, não pode mais esquecer. Responsabilidades a prendem num mundinho capitalista e medíocre.
Mas ela espera, ansiosamente a volta dos bons tempos. Os amigos, as brincadeiras, as risadas, será que algum dia voltarão? Passou rápido, mudou tão repentinamente e faz uma falta inexplicável.

O tempo voa. Ele é cruel. E não pára...

Para sempre


(Ruídos)

- Nós fomos tão felizes...
- É...e como fomos! Os mais felizes desse mundo.
- Não é justo, era pra ter sido perfeito.
- Mas foi. Tu foi a melhor coisa que já me aconteceu.
- Digo o mesmo. Tu foi simplesmente tudo que eu pedi a Deus, guri.
- Tu continua linda, sabia?
- E tu o mesmo bobo de sempre.
- Me perdoa por isso?
- É claro. Eu só queria poder ver as estrelas contigo mais uma vez.
- Não, por favor. Nem tente se mover.
- Eu te amo demais.
- Eu também te amo. Mais que tudo.
- Ela seria linda...

(Silêncio ensurdecedor)

(Notíciário na TV)

"Trágico acidente automobilístico causa a morte de jovem casal na Serra Gaúcha. A perícia constatou que o veículo despencou de uma altura de 50 metros barranco abaixo até se desfazer em uma explosão que foi ouvida por dezenas de testemunhas na região. O casal foi encontrado já sem vida no local do acidente, preso sob as ferragens e, curiosamente, de mãos dadas. Embora desfigurados, seus rostos pareciam estar colados um ao outro e uma das mãos do rapaz de 24 anos repousava sobre o abdômen da garota. Os jovens seguiam rumo a Gramado, onde pretendiam passar as festas de fim de ano. No fim da manhã, a autópsia revelou que a jovem de 19 anos estava grávida de quatro meses."


Você me faz tão bem ♪

sábado, 11 de abril de 2009

Já faz algum tempo que eu tenho passado por dias difíceis. Dias muito ruins.
Mas nesta última semana, encontrei uma forma de melhorá-los.
Uma forma muito melhor do que apenas ficar repleto de mágoa, ódio ou frustrações.
Qual forma? Olhei para o lado.
Sim, só isto. Percebi que havia pessoas ao meu lado que podem precisar de mim e que tenho que estar lá para elas.

Amor e Ódio.

sexta-feira, 10 de abril de 2009


O amor escreveu uma carta e mandou para o ódio.
\"Minhas férias estão acabando e eu estou chegando tarde em casa
O clima estava agradável e o mar calmo
E eu não posso esperar para te ver de novo."\

O ódio lê a carta e joga fora
\" Ninguém aqui se importa se você vai ou fica
Eu nem havia notado que você estava fora.

Coisa Tola 2

Para Carlinha *-*
_

– Chata!

– Cachorro!

– Você que é uma cadela. E chata, ainda por cima.

– Você me chamou de quê?

– De chata!

Lente de aumento

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Alice era uma garota comum. Adolescente, no alto de seus dezesseis anos, rosto bem delineado, olhos amendoados castanho-claros (ou "cor-de-mel”, como gostava de dizer), cabelos lisos meio aloirados, talvez clareados pelos banhos-de-sol que costumava tomar todas os dias em seus breves passeios matinais. Carregava consigo um semblante, de certa forma, pesado que sutilmente denunciava seu constante ar de tristeza. Nada sabia sobre o seu pai, exceto o que sua mãe sempre fazia questão de contar: ele desapareceu sem deixar vestígios poucos dias após o seu nascimento. Alice dividia, então, com sua mãe, uma pequena casa no Paraíso (logo veremos que não é bem assim). Bom, em todo caso, me refiro ao modesto bairro de classe média na Zona Sul de São Paulo.

Mundo Perfeito

terça-feira, 7 de abril de 2009

O dedo da menina se enrola entre os próprios cachinhos. Ela se sente sapeca, inocente, faz cara de manhosa e dá risadinhas infantis. Seu vestido florido, seu ar colegial e insensato. Ela faz isso para o seu homem, aquele com quem pretende ter sua segunda noite de amor, aquele que lhe elogiou na cama. A pobre – sabe que está se enganando. Amanhã ele dirá que não gosta de meninas bobinhas e comerá sua irmã. 

-

Ele pisa fundo.

There and Back Again.

segunda-feira, 6 de abril de 2009


Anjos existem. Como eu sei? Conheci um. Ele estava parado em minha frente com aqueles penetrantes olhos azuis, um cabelo tom de açúcar mascavo

Palavreando



Quem nunca ouviu a velha máxima "As palavras têm poder"?


Nos basta uma breve viagem no tempo para notar a decisiva influência das palavras sobre os fatos ao longo da história da humanidade. Para os religiosos, "No princípio era o verbo e o verbo era Deus". Ou seja, diz-se que a palavra de Deus se fez carne e deu origem ao mundo. Esse, talvez, seja o exemplo mais representativo desse poder, embora todos saibamos que não passa de uma alegoria. Adolf Hitler se apossou da consciência de milhares de pessoas vendendo ideais absurdos e desumanos com discursos eloquentes e persuasivos. Mahatma Gandhi liderou um verdadeiro movimento pela paz sem utilizar uma arma sequer, valendo-se apenas da força de suas palavras. O Brasil garantiu sua independência após o icônico "Grito do Ipiranga". E o que dizer do célebre "Abra-te Sezamo!" da história de Ali-Babá e os 40 ladrões? É inegável o poder das palavras. Elas podem trazer a paz, fazer a guerra, ferir, exaltar, construir, destruir. Uma palavra pode nos fazer ganhar o dia, ou pode demolir nossas estruturas. As palavras são a ponte entre o nosso íntimo e o mundo exterior. São como flechas que, uma vez lançadas, não voltam atrás. Elas são a materialização das nossas ideias, da nossa visão de mundo, dos nossos sonhos. Então, deixo a vocês um pouco de mim nesse post, em forma de palavras.


Um excelente dia a todos.

kkkkkkkk

sábado, 4 de abril de 2009


Bom...
Levando em conta que ela convidou a mim e ao tedi pra postar aqui, já deu pra notar que a debs não tá batendo bem da cachola não gente!
Pior...
Me disse que não posso usar "kkks" aqui!

O que não me pertence...♪


Fui convidado pela autora para postar por aqui, logo vocês terão que me aguentar =).
Como primeiro post, vou apenas re-escrever uma música que fiz para a mesma.

O que não me pertence...

Me sufoca o fato da sua falta, o afeto

Já é o q mais me importa

Me importa a falta da sua alegria